UFC 103 - Hermes Franca no card

Hermes Franca (20-7 MMA, 7-3 UFC) enfrenta Tyson Griffin (13-2 MMA, 6-2 UFC) no card principal do UFC 103 no próximo sábado. O brasileiro falou sobre as suas vantagens sobre o adversário, dez anos mais jovem, e de sua paixão pela luta. Para o brasileiro, ele não é apenas mais um lutador do UFC, está nessa organização para se tornar o campeão da divisão peso leve.

Os caminhos para a vitória já estão traçados na mente de Franca. Além de ter estudado bastante o jogo de Tyson, sua experiência e capacidade tanto de nocautear como de finalizar será imprescindível nesse combate que promete ser um dos melhores da noite. Confira as principais declarações do veterano:

“Griffin é um lutador esperto. Ele não comete erros, dita seu ritmo e possui um wrestling muito bom e bom fôlego. Temos algo similiar, nem ele nem eu fomos finalizados” Hermes falou em entrevista ao UFC.com.

“A única diferença entre nós é que eu posso finalizar ou nocautear os adversários e ele nunca consegue. Estou estudando muito o jogo dele porque quero surpreendê-lo. Usarei a minha experiência para batê-lo. Se tudo correr do meu jeito procurarei finalizá-lo. Ele lutou contra muitos faixas-pretas bons como o Gleison Tibau e o Marcus Aurélio mas vejo furos no jogo dele dos quais eu poderia ter acabado com aquelas lutas”.

“Apesar do tempo em que estive afastado, ainda tenho força (pegada) nas minhas mãos. Estou trabalhando elas todos os dias. Ele não é um lutador trouxa e tenho certeza de que ele está estudando o meu jogo e essa é a razão pela qual virei com algo diferente para surpreendê-lo nessa luta”.

Hermes planeja não permitir que suas lutas parem nas mãos dos árbitros e caso consiga, o lutador de trinta e cinco anos sente que entrará na briga pelo cinturão da categoria peso leve em breve, algo que ele acredita estar destinado para conseguir.

“Sei que existem muitos lutadores ótimos na categoria peso leve neste momento que são os primeiros desafiantes ao cinturão mas há muitos lutadores e somente um cinto. Eu estava no UFC antes disso explodir em todo o mundo. Um amigo meu dizia outro dia que caras como eu, BJ Penn e Sean Sherk somos os leves das antigas que estamos na luta há muito tempo e pagamos um preço para chegar onde estamos”.

“Muitos atletas vêm e vão mas ainda estou aqui. Acredito que a minha missão não seja apenas competir no UFC, é um dia conquistar o título de campeão. Para mim isso é a minha vida. Lutar é uma paixão, é um amor. Se eu tiver sessenta anos e ainda puder lutar, eu lutarei!”.

Fonte: Brasil Combate